DenPolytekniskeLæreanstalt_1829-1929

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D E N P O L Y T E K N I S K E L Æ R E A N S T A L T

m a n g e A a r , d a n n e d e d e r sig v e d d em d e s a a k a ld t e B a u h y t t e r , d e r lig e le d e s b le v B æ r e r n e fo r d e T r a d it io n e r , som m a n nu a r b e jd e d e p a a . M e n a lle d is s e L a v og S am m e n s lu tn in g e r v a a g e d e m e g e t s tr e n g t o v e r , a t d e re s V id e n ik k e b le v m e d d e lt U d e n fo r s t a a e n d e , h v ilk e t e r le t fo r s t a a e lig t , th i k u n p a a d en M a a d e k u n d e m a n s ik re S am fu n d e t m o d d a a r lig t A r b e jd e . I de g am le K o n s t it u t io n e r fo r M u r e r la v e n e i E n g la n d h e d d e r d e t s a a le d e s : » K u n d en In d v ie d e m a a m a n a a b e n b a r e K u n d s k a b e n til N a t u r e n o g F o r h o ld e t m e llem de K r æ ft e r , som fin d e s i den , sam t d e n s sæ rlig e V ir k n in g e r , m en fo r n em lig V id e n s k a b e n om T a l og M a a l, og h em m e lig s k a l h o ld e s d en r e t te M a a d e , h v o r p a a d en n e K e n d s k a b k a n a n v e n d e s til Men# n e s k e n e s N y t t e , isæ r v e d B y g n in g e r a f a lle S la g s .«1 D e t t e H em m e lig h e d s k ræ m m e ri o p g a v e s fo r en D e l i R en a is# san c en , h v o r m a n flo k k e d e s om o ffe n tlig e Læ resto len B la n d t Da# tid e n s s to r e N a v n e s t r a a le r jo L io n a r d o d a V in c is ( 14 5 2— 1 5 1 9 ) ; m e n v e d S id e n a f a t v æ r e d en s to r e K u n s tn e r , v e d v i, a t h a n v a r en g e n ia l In g e n iø r , d e r b y g g e d e F æ s tn in g e r o g re g u le r e d e F lo d e r , k o n s tr u e r e d e M a s k in e r og b e s k æ ft ig e d e sig m e d N a t u r v id e n s k a # b e rn e , o g s a a le d e s v a r m a n g e a f D a t id e n s s to r e M æ n d i S t a n d til a t spæ n d e o v e r h e le d e re s T id s te k n is k e V id e n , h v a d d e r n e to p m e d fø r t e en s tæ r k og h u rtig U d v ik lin g a f T e k n ik e n , id e t en G r e n a f d en nu k u n d e v ir k e b e fru g te n d e p a a de a n d re . Ita lie n e r n e k om d e r v e d i S lu tn in g e n a f d e t 15 . A a r h u n d r e d e u d e n S am m e n lig n in g til a t s ta a som E u r o p a s y p p e r s t e F o lk i M a t em a t ik o g N a tu rv id e n # s k a b e r n e , o g a lle L a n d e s L æ r d e b e k e n d te sig som d e re s D is c ip le .2 U n d e r sin e K r ig e i Ita lie n læ r te L u d v ig X I I , h v ilk e n B e t y d n in g d e t h a v d e , a t V e j e , B r o e r o g H a v n e h o ld te s i O rd e n , th i m a n v e d , a t h a n a n s a tt e k o n g e lig e Em b e d sm æ n d m e d d e tte H v e r v . E t A a r# h u n d re d e s e n e re v e d m an , a t S u lly ( 15 5 9— 16 4 1 ) , som h a v d e T it le n G r a n d V o y e r — O v e r v e j in s p e k tø r — , 16 0 4 in d r e t te d e d e t fø r s t e I n g e n iø r k o r p s m e d d en O p g a v e a t b y g g e V e j e o g F æ s tn in g e r , og a t V a u b a n ( 16 3 3— 17 0 7 ) g ru n d la g d e C o r p s d e s in g é n ie u rs m ilita ir e s ; e n d e lig 1 7 1 6 s t ifte d e s i F r a n k r ig C o r p s d e s p o n ts e t c h a u s s é e s . I B e g y n d e ls e n v a r d e r ik k e n o g e n F o r s k o le fo r d is s e K o r p s ; m e n 17 4 7 o p r e tte d e G e n e r a lin te n d a n t f o r F in a n s e r n e T r u d a in e , som t illig e v a r D ir e k t ø r fo r V e j# og B r o b y g n in g s v æ s e n e t, d en en d n u e k s is t e r e n d e É c o le d e s p o n ts e t c h a u s s é e s u n d e r L e d e ls e a f Da# tid e n s d y g tig s t e B r o in g e n iø r P e r r o n e t .3 A a r e t e ft e r o p r e t te s en 1 Chr- Y ^ iei sen; Bauhytterne. Nordisk Tidsskrift utg. af Letterstedtska For# emngen. 1897. Stockholm 1897. S. 209. 2 J. Burckhardt. Renaissancens Kultur i Italien. Kbhvn. 1903. S. 228. Salmonsens Konversationsleksikon. 1 . Udg. XIV. Kbhvn. 1903. S. 216.